terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Maria dá pena!!!

Neida Rocha

Maria é o arquétipo da mulher.
Maria da Penha é o símbolo da justiça humana para agressões sofridas por quem diz AMAR A MULHER.
A exemplo de Maria da Penha Maia, que após sofrer violência doméstica e familiar, renasceu das cinzas para se transformar, outras mulheres seguiram o mesmo caminho.
A mulher, ao conhecer o príncipe encantado, dedica-se de corpo e alma ao amado e à casa, cumprindo seus papéis de amante, mãe, cúmplice e às vezes até sócia.
A mulher não julga as atitudes do companheiro, pois confia em sua integridade e o apoia, às vezes, incondicionalmente, muitas vezes enterrando seus próprios sonhos para seguir os sonhos de seu heroi.
A mulher faz o que seu coração manda e o que dentro de suas limitações pensa ser o certo.
A mulher simplesmente AMA e não questiona seu coração.
Algumas mulheres após dedicarem anos de vida a um relacionamento que não são flores o tempo todo, percebem que foram traídas.
Traídas não somente sexualmente, mas traídas em sua essência de vida.
A infidelidade muitas vezes é perdoada, pois de acordo com a educação machista, o homem é fraco e é normal que ele traia.
A traição de vida é a mais sofrida e deixa mais cicatrizes do que o fato de seu companheiro deitar-se na cama de outra mulher.
Na esperança de que as coisas vão melhorar, a mulher segue levando a vida.
Muitas abandonam sonhos e se frustram.
Outras tendo a necessidade de se impor, brigam, tornando a vida do casal um inferno e com isso, criando mágoas, rancores e ressentimentos.
Outras mais arrojadas buscam o autoconhecimento através da busca espiritual ou até mesmo intelectual.
Após anos de angústia e sofrimento, vítimas de sofrimento causado por humilhações, menosprezo, agressividade física e emocional, surgem as conseqüência: mágoa, tristeza, angústia, sobrepeso e fatalmente a DEPRESSÃO.
As horas felizes ficam esquecidas no arquivo morto do cérebro e há muita dificuldade em localizá-las.
Algumas poucas mulheres sobreviventes dessa situação resolvem virar a mesa.
Então começa outro tipo de sofrimento: briga por seus direitos.
Vivo essa situação, pois abandonei o casamento de mais de trinta anos, deixando para trás uma história de vida familiar, social e cultural, trocando de cidade e até mesmo de estado, retornando as minhas raízes.
Após um ano e meio de separação, ainda busco na justiça parte da compensação de anos de companheirismo, dedicação e cumplicidade.
Busco meus direitos e só encontro por parte do desconhecido com quem construí minha vida, mentiras, enganações e arranjos para provar que não temos nada do que foi construído em anos.
Mesmo existindo a Lei Maria da Penha, a justiça dos homens é falha e o papel aceita tudo.
E a Lei Divina não sou eu que faço.
Portanto, Maria da Penha, ainda DÁ PENA DAS MULHERES.


Neida Rocha é escritora, Coordenadora Regional do Núcleo UBE em Canoas, RS.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

NOVO ASSOCIADO

O mais novo associado da UBE, passando a fazer parte do Núcleo UBE Araçatuba e região, é o poeta e doutor em Letras, Tito Damazo. Sua contribuição para o campo da literatura e do livro não é algo novo. Um dos mais atuantes escritores de Araçatuba, tem três livros publicados, além de inúmeras participações em antologias e coletâneas. É membro da Academia Araçatubense de Letras, tendo sido também presidente dela.
SEJA BEM-VINDO, TITO DAMAZO. Sua presença no Núcleo UBE muito nos honra e contribui para com o projeto de nossa entidade na difusão e sendimentação da cultura e da literatura.

Biografia:

FRANCISCO ANTONIO FERREIRA TITO DAMAZO Diretor de escola aposentado. Doutor em letras: área de Literaturas em Língua Portuguesa (Unesp - campus São José do Rio Preto). Prof. de Literatura Brasileira e Teoria Literária no UniToledo - Araçatuba. Autor de "Insubmissão" (AAL,1994) "Contrabaixo" (Paco,2010) - poesias; "Ferreira Gullar: uma poética do sujo" (Nankin, 2006); "Se o moço quer sabe minha história, seu doutor, me da licença, eu vou contar: análise das canções "Minha história de João do Vale e "Vaca estrela e boi Fubá" de Patativa do Assaré, in:"Diálogo entre Literatura e outras Artes"


(Realize:UFPB,2008) - ensaios; "O Canto do Povo de Um Lugar": Uma leitura das canções de João do Vale (2004)- tese de doutorado.Colunista do jornal Folha da Região de Araçatuba:colunas "Poetagem" e "Soletrando". Membro da Academia Araçatubense de Letras. Prêmio do Concurso de Poesia "Osmair Zanardi" da AAL, 1993.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

LIVRE ARBÍTRIO


Eliane Ratier

Acordei cedo, ainda noite, queria pegar o sol no pulo, passando sobre a barra do dia, iluminando o mundo.

Esperei , esperei, esperei, em vão. Nada de sol, nada de dia. Uma luz vaga a romper a cortina de fumaça que invadia a cidade.

É tempo de queimada. Recurso antigo ainda em uso, queima da cana para facilitar a colheita.

Há promessas de multa, há juras de “fim”, prazos, mecanização à vista. De prático, nada.

Arde a cana, arde a mata e ardem também nossos narizes, olhos e gargantas.

Bichos fogem assustados do fogaréu.

Nós, bichos homens, não temos fuga, sucumbimos silentes em impotência.

Hoje crianças nascerão em júbilo e respirarão a fumaça, numa advertência de que, quem manda neste mundo é o capital.

Hoje pessoas morrerão, causando sofrimento nos que por elas são, aliviando algum parente, deixando amores inconsoláveis.

Levarão em suas narinas o odor da fumaça, lembrança da terra, da vida que continua, a mesma vida que os favoreceu ou deles se esqueceu, conforme cada caso.

Hoje noivas casarão com grandes festas e nem todo perfume francês apagará o cheiro onipresente nos salões, fumaça trazendo a imagem dos boias frias, suados e sujos , penetras na ocasião.

Também a barra do vestido da noiva estará manchada de fuligem.

Hoje as donas de casa amaldiçoarão a cana, lavando quintais , espanando os móveis, esquecendo que o dinheiro de seu sustento, de alguma forma, dela advém.

Hoje os trabalhadores irão tossindo em seus ônibus, e se dirá por toda cidade que há um surto de nova virose.

Hoje os jovens mascarão chicletes sem notar nada de anormal, pois há muita paquera e agitação, e mais tarde tem festa e jogo de futebol.

Hoje, os namorados namorarão, refugiando-se no hálito cálido do outro, em abraços de ternura, num mundo onde a fumaça é bruma a conferir à noite seu ar de mistério, a enevoar a cena, nublar a lua, disfarçar estrelas.

Hoje os escritores escreverão protestos, vociferarão notícias.

Hoje anoitecerá, e amanhã acordarei cedo, ainda noite, para cheio de esperança, flagrar um novo dia, quiçá sem fumaça.

E se a esperança se confirmar fato, acenderei um cigarro, só para comemorar a volta do livre arbítrio, e poder escolher aspirar por desejo, alguma fumaça: ar.



* Eliane Ratier é escritora e Coordenadora Regional do Núcleo UBE Ribeirão Preto e região.
** Texto publicado originalmente na coluna da UBE "Tantas Palavras", Folha da Região, D2, 15/02/11.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

PARTICIPAÇÃO NA CASA DAS ROSAS


(e/d): Hélio Consolaro, Antonio Luceni, Cecilia Ferreira, Wanilda Borghi, Ana de Almeida Zaher e Jordemo Zaneli Jr.

O último 11 de fevereiro, sexta-feira, foi um dia muito especial para Araçatuba. Foi lançado em noite bastante concorrida o 24º Concurso de Contos "Cidade de Araçatuba", num dos locais literários de maior prestígio nacional, Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura ou, como é conhecido, a Casa das Rosas.

Antonio Luceni (Diretor da UBE), Cido Sério (Prefeito de Araçatuba) e Wanilda Borghi (UBE Araçatuba)

Estiveram enriquecendo a noite escritores de diversas cidades do estado de São Paulo, incluindo uma caravana de Araçatuba, especialmente organizada pela Secretaria Municipal da Cultura. O evento contou, ainda, com diferentes autoridades, entre elas o prefeito da cidade promotora do evento, Aparecido Sério da Silva, o presidente da União Brasileira de Escritores, Joaquim Maria Botelho, o secretário municipal da Cultura, Hélio Consolaro, o Diretor de Integração Regional - São Paulo/Noroeste, Antonio Luceni e a Presidenta da Academia Araçatubense de Letras, Cidinha Baracat.

O evento foi composto de discursos a respeito da literatura, sarau lítero-musical, lançamento e distribuição de livros... Escritores de São Paulo interagiram com escritores do interior, poemas de escritores consagrados - como Fernando Pessoa - interagiram com poema populares - como os de Peito Pardo.

O Núcleo UBE Araçatuba e região não poderia ficar de fora de tão importante data e fez-se representar pelos membros: (imagem acima, e/d): Hélio Consolaro, Antonio Luceni, Cecilia Ferreira, Wanilda Borghi, Ana de Almeida Zaher e Jordemo Zaneli Jr.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

OLHOS AZUIS


Marilurdes Martins Campezi

Não sei o ano, mas o fato. Isto nem importa, pois minha história está repleta de fatos que em fração de segundos posso transportar para o hoje. Portanto, saber quando aconteceu não vai trazer mais nem menos mérito para minha narrativa.

O Cine São Francisco estava lotado por populares, naquela tarde da semana. O dia pode ter sido qualquer um, mas para mim, foi especial: sessão gratuita, prenúncios de um bom filme. E eu lá, como todas as demais mulheres, à espera de não sei quê.

Nós fomos para lá, envolvidas por um anúncio na rádio Cultura local: uma ainda não famosa marca de sabão iria patrocinar uma tarde da exibição de um filme, somente para o público feminino. A explicação vinha logo após o chamamento: lançamento revolucionário do sabão em pó. A demonstração seria antes da projeção do filme, cujo título era “Dois Olhos Azuis”. Um tanto curiosa, após ouvir o anúncio do locutor, apressei-me em conseguir o ingresso para ir ver o propagado filme. Juntei-me à turma da época e lá fomos nós, as saias godês fazendo dobras a cada passo e o frufru dos saiotes fazendo-se ouvir enquanto entrávamos pelo corredor entre as cadeiras. Sentamo-nos todas na mesma fileira porque disso não abríamos mão.

O palco tinha sua cortina de veludo bordô fechada sobre a tela panorâmica. No estreito espaço em frente à cortina, estavam armados dois tanques retangulares (de um metro de comprimento, mais ou menos) cheios de água límpida, visível pelo vidro que formava a sua parte frontal, como um aquário. Em cada lado do palco, estavam empilhados muitos saquinhos do sabão. Anunciado o início, duas belas garotas-propaganda entraram seguidas por um rapaz que trazia em suas mãos um cesto com roupas, que depois perceberíamos estarem sujas de variadas coisas: terra, gordura, carvão...

Um locutor fez-nos ouvir, pelo microfone, as vantagens de uma dona de casa que passasse a usar o sabão em pó, uma revolução, que além de facilitar o serviço, conservaria as mãos menos ressecadas. Murmúrios de admiração flutuavam pela plateia, mas nós, meninotas avançadas da época, só estávamos ali por causa do nome romântico do filme e não víamos a hora do seu início. As moças do palco, porém, indiferentes, fizeram uma bela demonstração de lavagem da roupa. Ficamos admiradas: não é que dava certo mesmo?

Depois de distribuírem amostras grátis, todos se retiraram do palco. Os tanques foram arrastados e foi anunciado o esperado filme. A música de sempre nos confortou, abriu-se a cortina bordô, e na tela apareceu um grande anúncio do dito sabão, cujo nome até hoje ouvimos e lemos em muitos lugares.

E o filme começou com uma pequena decepção: era em preto e branco. Mas logo nos esquecemos disto, enternecidas com a jovem cega que se apaixonara por um rapaz e pensava ser impossível esse seu amor por causa de sua deficiência. Chorávamos com ela, até pouco mais da metade do filme. O tema musical arrasava nossos corações diante do drama da mocinha.

Após angústias e sofrimentos, o jovem solidário e também apaixonado que, se não me engano, era médico oftalmologista dos bons, curou a visão da moça e...oh! surpresa! Um murmúrio passou pela platéia. Quando ela enxergou a luz, o filme passou a ser colorido, um colorido que não mais vi e penso que não verei, pois meus olhos, naquela tarde eram outros. É... ainda tenho a impressão de que aquele azul dos olhos da heroína foi emprestado para o céu da nossa terra.

Marilurdes Martins Campezi é escritora, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Araçatubense de Letras.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

MINISTRA DA CULTURA ANUNCIA EQUIPE


Ana de Hollanda compõe a equipe que norteará a política cultural brasileira

27.01.2011

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, define a equipe com que vai implementar as políticas culturais do governo da presidente Dilma Rousseff. São duas as mudanças estruturais. Uma é a criação de uma Secretaria da Economia Criativa; a segunda alteração é a unificação das atuais Secretaria de Cidadania Cultural e Secretaria da Identidade e Diversidade na nova Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural.

A seguir, os nomes escolhidos pela ministra: Secretário-executivo: Vitor Ortiz; Secretário de Articulação Institucional: Roberto Peixe; Secretária do Audiovisual: Ana Paula Santana; Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural: Marta Porto; Secretária da Economia Criativa: Cláudia Leitão; Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura: Henilton Menezes; Secretário de Políticas Culturais: Sérgio Mamberti; Presidente da Fundação Biblioteca Nacional: Galeno Amorim; Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa: Emir Sader;

Presidente da Fundação Cultural Palmares: Eloi Ferreira; Presidente da Fundação Nacional das Artes: Antonio Grassi; Presidente do Instituto Brasileiro de Museus: José do Nascimento Jr; Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Luiz Fernando de Almeida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CONTO PORQUE SEI E SEI PORQUE LI

Duxtei Vinhas Ítavo

Adoro contar histórias. Não importa se verdadeiras, imaginárias, já ouvidas, vistas ou lidas. Importa sim é repassar a magia que nos enche a alma, a vertigem de viver aventuras mentais, a aventura de visitar lugares longínquos reais ou irreais, ter contato com outros povos e culturas.

Quando conto histórias, seja para crianças ou adultos, percebo o interesse em saber mais, acompanho os movimentos corporais que denunciam a avidez pelos fatos, reconheço brilho nos olhos que manifestam prazer e alegria.

Conto porque sei, sei porque li. Conto histórias há muito tempo e para isso fui me preparando com a vida: prestando atenção no que me contavam, no que via, mas principalmente no que lia. Li muito. Li de tudo: história da humanidade, contos de fadas, fatos da vida real, ficção, romances, histórias bíblicas.

Com a minha experiência de vida, e olha que já sou sexagenária, sou “Sexi...ssagenária”. O que é ter sessenta anos? É ter vivido seis décadas. É ter participado de partes de dois séculos. É ter presenciado a evolução tecnológica e as grandes descobertas do homem a partir da segunda metade do século XX. É ter vivenciado a chegada do homem à lua, fato que, muitos ainda não acreditam. É ter ouvido músicas maravilhosas e ter assistido aos melhores filmes já rodados. É ter convivido com os grandes atletas de todos os tempos nas várias modalidades de esporte. É ter sido governada por vários líderes. É ter sido dirigida religiosamente por vários papas. É ter lido livros maravilhosos e insubstituíveis.

Ter vivido tudo isso e lido o que já li, deu-me bagagem para contar todas essas histórias que conto. A leitura foi essencial em minha vida, principalmente para minha carreira profissional: professora de história. Como foi importante ler vários autores, várias opiniões, várias teorias. Deu-me condições de escolha para traçar as minhas próprias opiniões, para ensinar o que acredito, para colaborar na formação da personalidade dos meus alunos.

A leitura, seja em que ramo for, é imprescindível. Ela nos abre os olhos para um mundo novo, ferece-nos novas perspectivas de vida. Através dos livros podemos conhecer novos povos, novas culturas, novos lugares. Um mundo novo. Os livros nos levam para um mundo mágico, podendo ser real ou imaginário.

As crianças e jovens precisam ser incentivados a ter o gosto pela leitura. Podemos seguir alguns passos para alcançarmos tal objetivo. Entre eles: ter sempre um livro à mão para que jovens e crianças nos vejam lendo, através dos exemplos é que educamos; termos prazer em ler e contar histórias para todos; dar livros de presentes para os mais pequeninos e grandalhões; termos um lugar em nossa casa onde é possível encontrar vários livros e, que eles estejam em fácil acesso; deixar as crianças manusearem livros desde a mais tenra idade. Se seguirmos esses, entre outros passos, será possível fazer com que as crianças e jovens de nosso convívio tenham mais facilidade no gosto pela leitura, e nós mesmos leremos mais.

Que 2011 seja um ano de grandes realizações para todos nós e, principalmente, de muitas leituras e contação de histórias.

Duxtei Vinhas Ítavo é artista plástica e escritora, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia de Letras, Ciências e Artes de Letras da AFPESP.

NOVA ASSOCIADA

É com imensa alegria que acolhemos mais uma nova associada ao Núcleo UBE Araçatuba e região. Seja bem-vinda, Ana Zaher. Faça como ela e tantos outros escritores espalhados pelo Brasil: filie-se à UBE, uma das instituições mais sérias ligadas à literatura e ao livro em nosso País.

BIOGRAFIA

Ana de Almeida Santos Zaher Nasceu na cidade de Dourados/MS. Filha de Joaquim dos Santos e Elízia Rodrigues de Almeida, transferiu-se para Araçatuba com 17 anos, entretanto todo ano visita sua terra natal e sente saudade dela, apesar de amar de paixão Araçatuba e considerá-la a cidade dos sonhos. Casou-se com o araçatubense Mamede Zaher, com quem teve os filhos Marcelo Augusto e Thales Eduardo dos Santos Zaher. É técnica em enfermagem e artesã e, como tal, foi responsável pela decoração de uma parte substancial da Casa do Artesão de Araçatuba/SP. Também decorou o altar da Igreja do bairro Alvorada, na mesma cidade. Pertence ao Grupo Experimental da Academia Araçatubense de Letras desde 1999. Como membro do grupo participa ativamente dos movimentos literários como saraus, Semana da Literatura, Culturaça, além de publicar seus textos no jornal Folha da Região. Tem publicados "Risos e lágrimas" (poemas), prêmio João Scantimburgo da Academia Araçatubense de Letras (2001) e participações nas coletâneas Experimentânea 2, 3, 4, 7 e 8, organizadas pela Academia Araçatubense de Letras. Concedeu entrevistas especiais sob os títulos "Para os escritores, livro é como filho" (03/06/2001) e "Uma casa para arte" (28/12/2010), ambas para o jornal Folha da Região, Caderno Vida. É membro da Cia. dos Blogueiros (www.ciadosblogueiros.blogspot.com), do site Araçatuba e Região (www.aracatubaeregiao.com.br) e mantém o blog Poetisa dos sonhos (http://www.anaalmeidazaher.blogspot.com/).